Por que tanta pressa e ansiedade? meu irmão e irmã médium de Umbanda.

Controle sempre a sua Ansiedade. Estou sempre perto de você! Mesmo em pensamento. Te Amo...

Começo o nosso texto me recordando de como era as doutrinas e alguns procedimentos de alguns terreiros antigos que tive a honra de conhecer quando muito jovem, dentre eles um me marcou que foi um terreiro dirigido por uma mãe no santo muito rígida, pensa numa mulher brava (rsrsrs), uma linda filha de Oxossi.

Quando você chegava no seu terreiro, você se deparava com um lugar muito humilde e simples, mas tudo muito limpinho, arrumadinho, asseado firmezas feitas, e com uma linda imagem de um caboclo com lindos cabelos negros presos nela, ficava tão perfeito que aqueles cabelos pareciam  realmente ser do caboclo da imagem, mas era uma promessa da mãe no santo,  depois de uma graça atendida.

Essa imagem era impressionante parecia viva.

Os mais novos, alguns não sabem, mas era muito comum os médiuns de antigamente oferecerem seus cabelos a seus guias de devoção. Imagem relacionada

Os médiuns da casa,  iam chegavam em absoluto silêncio, já se encaminhavam para os vestiários tirar a roupa da rua e colocar a sua roupa branca, as guias eram guardadas em suas sacolinhas brancas outros já as traziam envoltas as suas toalhas brancas, muito educados, iam desejando uma boa noite, mas sem muita conversa paralela.

Mas o que chamava a atenção de verdade era o que iria acontecer logo em seguida, eles   se agrupando no chão do terreiro, estendiam suas toalhinhas no chão, faziam o oferecimento de seus Oris, batiam suas cabeças sobre a toalha branca, ficavam de bruços, e começavam a orar, em absoluto silêncio, e ali ficavam pelo menos de 30 a 1 hora, os que iam chegando faziam o mesmo, essa postura doutrinária era para que os médiuns esfriassem o corpo da rua, um termo usado que significa que o médium precisa de um tempo para que suas energias se auto equilibrem, essa conduta também era para que os médiuns pudessem elevar seus pensamentos, equilibrando e trabalhando a CONCENTRAÇÃO e MEDITAÇÃO. 

divinaumbanda: “ Bate cabeça, filhos de fé; E peça a Xangô o que quiser ♫ “Bater a cabeça” - Por que, para quê e como? Antes da abertura dos trabalhos religiosos, os médiuns devem bater cabeça para os Orixás. Para que isso ocorra de modo correto, o...

Hoje em dia infelizmente se você tentar colocar uma doutrina assim em algumas casas, o médium simplesmente não consegue ficar dez minutos, ficam impacientes, reclamam que o corpo está doendo, eteceteras,  a impressão que passa que não importa a qualidade do acoplamento espiritual, do trabalho como um todo, o que importa é ESPIRITAR – um termo muito usado pejorativamente hoje em dia para designar médiuns que não possuem a seriedade e idoneidade,  e desconhecem e nem se interessam por saber a respeito sobre as condutas necessárias  que envolve em ser um médium de trabalho mediúnico.

Muitos até largam o terreiro porque para eles não lhes é interessante tais doutrinas. Uma pena.

Depois que os médiuns passavam por esse tempo tão precioso,  a dirigente da casa se dirigia a cada um dos filhos e ficava olhando bem profundamente um por um, e de vez em quando a gente via ela retirando discretamente um ou outro para um outro espaço, e passava alguns minutos esse médium voltava com os cabelos molhados, cabeça baixa, meio envergonhado, e sabe aquele olhar de mãe? pois é, não precisava falar mais nada. Essa dirigente era tão disciplinadora que eu mesmo cheguei a ver ela cheirando os cabelos dos médiuns para ver se tinha cheiro das ervas do banho. Naquele tempo médium sem banho tomado era como se ele não estivesse digno para estar recebendo um guia de luz.

Quando os curimbeiros começavam a tocar os pontos de abertura, era visível a alegria que se formava naquela casa, uma energia que irradiava em todos até em nós que estávamos ali na assistência, a energia era tão boa que parecia que aquecia a alma da gente.

Mas não confundam essa alegria instalada no ar, com estados eufóricos que muitas vezes vemos em alguns terreiros onde parece que os médiuns querem tomar um trem as pressas, um querendo acoplar com seus guias primeiro que o outro, uma competição, uma ansiedade exagerada, muito pelo contrário quando o guia chefe chegava era completamente perceptível uma certa preocupação nos médiuns, chegou a hora, todo cuidado é pouco, o mais puro medo de errar e falhar.

Uma preocupação saudável, devido a responsabilidade e seriedade que envolve o ato em si, os mais velhos iam cedendo passividade a seus guias, os quais vinham faziam suas firmezas, e logo já se formavam em torno dos mais novos lhes prestando assessoria, fluidificações, descarregos, uma boa palavra, uma correção de algo e assim por diante. Hoje o que mais vemos é médiuns iniciantes jogados pelos cantos, largados a boa sorte, se é que me entendem do que estou querendo dizer. E não adianta dizer que não acontece porque isso acontece e muito, tem dirigente que nem sabe o nome do seu filho no santo é um absurdo, terreiro é família e fora disso algo está errado.

Um guia chefe quando passava o giz de pemba para um guia firmar seu ponto, a curimba firmava e havia todo um cerimonial, como uma troca energética que o guia chefe passava as mãos daquele guia companheiro de jornada que estaria trazendo seu ponto pela primeira vez naquele terreiro, era bonito de se ver, esse ponto era firmado com calma, seriedade, o guia chefe muitas vezes bradava seu mantra sobre o mesmo porque ali simbolizava mais uma firmeza e força em seu terreiro.

Hoje em dia o médium pega a pemba na mão e a impressão que nos passa é que ele está desenhando, você olha o ponto é uma mistura de chaves, trancas etc que vira um nada, simplesmente um nada, sem significado, isso quando não copiam pontos dos livros por ai a venda, é um absurdo.

Um ponto riscado tem um significado muito forte para dentro de um terreiro,  um guia que afirma seu ponto ele está firmando sua corrente, sua força energética, sua ancestralidade, sua força de comando, seu trabalho nas ordens da luz.

Mas alguém quer saber sobre esses detalhes hoje em dia? a grande maioria nem sabe sobre eles, o importante é fazer o ponto mais impactante do que o irmão do lado.

É triste mas é a mais pura realidade que acontece em algumas casas hoje em dia.

Os leigos caem nessas fachadas, agora um médium que conhece sobre as leis que envolve a pemba já vê ali algo de muito errado.

Nesse momento o meu querido irmão e irmã que está lendo faz a pergunta que não quer calar, e cadê o dirigente, o guia chefe da casa? pois é irmãos,  em muitos lugares o dirigente simplesmente não quer perder seu tempo precioso, em outros casos o próprio dirigente não sabe nem para ele, e quanto a ordenança espiritual? em muitos lugares simplesmente não se tem,  muitas casas estão sendo dirigidas por espíritos mistificadores isso quando se tem espíritos atuando e não só médiuns mistificadores e enganadores da fé alheia. 

Nesses terreiros mais antigos, para um guia chegar e dar seu nome, trazer seu fundamento, sua raiz, o médium tinha que passar por algumas etapas de firmeza, doutrinação e fundamentos.

Naquele tempo a seriedade desses bons médiuns era tão grande que tinham verdadeiros pavores de não estarem firmes o suficiente e se auto sugestionarem e darem um nome errado, porque sabiam que as consequências seriam duras posteriormente.

Hoje em dia? tudo acaba em pizza ou melhor com um copo de whisky e um bom charuto na boca, mas guia mesmo… longe.

Os médiuns não tinham PRESSA, e aqueles que davam sinais de ANSIEDADE um pouco mais exagerada já eram trazidos a realidade, com uma boa palavra e doutrinação.

Havia todo um cuidado do dirigente para com os neófitos e iniciantes e muitas vezes se deparava-se com casos inusitados e surpreendentes de fato, onde um médium iniciante dava sinais claros de firmeza e de conduta, seu guia se manifestava com firmeza absurda, o guia trazia seu ponto riscado, seu nome com perfeição, e do outro lado um médium já velho não conseguindo, se auto sugestionando, com excesso anímico, muitos até mistificando riscando ponto errado e dando nomes mirabolantes, nomes esses que lembram até o tempo colonial onde nomes enormes eram sinais de status e nobreza, mas guias de Umbanda não precisam disso, eles prezam a humildade, a simplicidade e a última coisa que desejam é passar arrogância e vaidade. 

E sabe porque isso acontecia algumas vezes porque aquele médium iniciante, estava indo devagar, humilde cumprindo com a doutrina e ensinamentos, e o velho muitas vezes se achando que já sabia tudo, começa a negligenciar com seus cuidados mediúnicos. Observem bem essa questão é crucial.

Atualmente hoje a PRESSA E ANSIEDADE tem sido um dos maiores obstáculos e problemas envolvendo médiuns de Umbanda, só na Umbanda que acontece isso? obviamente que não,  mas o foco nosso aqui é Umbanda.

Frases de amor, motivacionais, entusiasmo, vida, amizade, liberdade e empoderamento feminino. Frases de poetas e escritories, trechos de música ou livros, ou simplesmente frases da vida! É hora de recomeçar tudo de novo, sem ilusão e sem pressa, mas coma teimosia do inseto que busca um caminho no terremoto. Carlos Drummond de Andrade  Frase recomeço inspiração

Hoje o médium chega no terreiro, mal acoplou e lá supostamente com um guia, o mesmo já vem riscando ponto, dando nome, e em muitas casas é triste, porque passa batido aquilo e a impressão que passa que ninguém liga, ninguém se importa, problemas oriundos muito comuns em casas numerosas que o dirigente nem se dá conta, o importante é casa cheia, e a mensalidade no fim do mês, e o mais terrível esses médiuns estão prestando atendimento, dando supostos passes, pessoas saindo dessas casas piores do que entraram e quando inventam de fazer os tais “transportes” e “desobsessões”, é um desastre completo, ai o show começa, e vira o samba do crioulo doido, e a galera pira, alucinada, o negócio é impactar, puro sensacionalismo, pura falta de conhecimento e seriedade, pura irresponsabilidade com as leis espirituais.

Até que as consequências batem a porta e nos deparamos com médiuns chegando em terreiros sérios, completamente de rastros, destruídos, nada mais caminha, e o guia chefe diz, começa do zero meu filho, é o melhor a fazer.

Um tempo precioso mediúnico que foi jogado fora pela irresponsabilidade daqueles que deveriam saber doutrinar e ensinar mas que na verdade não sabem nem para si mesmos.

Uma das frases mais triste que ouvi de uma conhecida certa vez, que adora ficar indo de terreiro em terreiro foi ela dizer: Adoro assistir os trabalhos, fico ali sentada na platéia. Platéia? como assim … platéia.

Para muitos é exatamente isso a impressão que muitos lugares passam aos consulentes de estarem num espetáculo, num show. Lamentável. Mas por outro lado alguns médiuns fazem por merecer tal comparação, serem comparados a

meros atores. Massa

Vamos nos aprofundar um pouco mais nesse ponto a respeito sobre nomes e identificações das entidades e guias, antigamente os guias vinham em terra firmavam seus pontos riscados e davam seus nomes tipo: Jurema, Jureminha, Jandira, Jacira, Tranca Rua, Pai Benedito, Pai João, e assim por diante, com simplicidade, humildade, o médium não se importava se o nome era CONHECIDO, ele se importava era com seu acoplamento mediúnico,  se sua incorporação estava firme, se aquele espírito é um espírito guia e não um mistificador, se a manifestação era idônea e verdadeira, porque é uma questão de lógica se o médium está firme com seu guia ele não carrega duvidas, ele tem firmeza e ponto, é a velha história quem tem guia de verdade não fica borococho.

Hoje está a onda dos sobrenomes dos guias então não basta apenas o guia chegar e dizer meu nome é Tranca Ruas (ex), o povo já faz aquela cara e pensa só isso? e o resto? o que tem valor é a tal entidade chegar um ex. ok e chegar e dizer sou seu Tranca Ruas da 7 Ordem dos Infernos, ai o povo alucina, nossa é o cara, puxa quanta bobagem, quando é uma manifestação espiritual verídica de verdade é um baita de quiumbão rindo litros de um médium tolo e vaidoso, e que comecem os jogos, porque ali ele achou solo fértil e vai  pintar e bordar.

Ai chegam os politicamente corretos dizendo, mas estão vindo novas ordens de espíritos, espíritos novos, com nomes novos,  sim até concordo, mas desde quando que guia e entidade de Umbanda preza por status, vamos voltar ao berço? Fé, Amor e Caridade, guia e entidade espiritual de Umbanda lutam contra a vaidade, a arrogância, a entidade pode ser mesmo o maioral em seu reino e seu povo vamos colocar assim, mas ele vai vir como o mais simples e humilde, percebam o quanto as aparências enganam. Cuidado as aparências enganam e onde você pensa que não tem guia, tem e onde você acha que tem, pode haver um espírito nefasto, ardiloso e enganador. Cautela e observação sempre.

Outro ponto,  os modismos, onde foram parar os outros exús e pombogiras por exemplo, vou pegar exús e pombogiras como exemplo que é onde estamos vendo mais falhas, a impressão que passa que por exemplo só existe de pombogira Maria Padilha, ai vem os sobrenomes mirabolantes, porque Maria Padilha tipo… a minha não pode ser igual a da outra ela tem que ter seu destaque, ai vem as Marias Padilhas no sei das quantas, cada nome tipo… Maria Padilha Rainha da Ordem maior, exemplos apenas porque se eu for colocar certos nomes que estamos vendo acredito que irá constranger a muitos e o intuito não é constranger ou expor, mais sim levar os médiuns a refletirem que estão brincando com nomes e entidades sérias, com espiritualidade não se brinca gente, o que adianta um nome mirabolante se lá no fundo você sabe que você é um mistificador, que você está usando da roupagem do guia para enganação, você não é um médium você é um canalha, me perdoem a sinceridade, e a Lei de Pemba chega para aqueles que fazem isso, ou está sendo copo de uso de um espírito mistificador. Nomes não quer dizer nada se aquele guia ou entidade não for um espírito guia idôneo e sério.

Prefiro mil vezes um preto velho chamado Zezinho só Zezinho em prol da luz do que um tal rei ou rainha das quantas quiumbão a serviço das trevas.

Os médiuns andam tão acelerados, apressados, ansiosos que eles não esperam o guia pegar ele, ele que corre e pega o guia se é que me entendem, muitas vezes não estão nem firmes ai alguém chega e pergunta o nome do guia, da entidade, é nessa hora que o bicho pega como dizem, porque o médium se ele não estiver firme, ele bambeia, ai ele se apavora e inventa ali um nome, na grande maioria não é o nome de fato do guia, errando feio, mas tem casos que o guia tenta intuir, passar daquela barreira que o médium se auto impôs e tenta realmente firmar o médium e passar de fato o nome, alguns conseguem se sintonizar e ai sim procede o acoplamento, mas outros não, vou pegar um como exemplo tipo, seu Exú Toco Preto, ali naquele momento o médium novamente passando o carro na frente dos bois como diz o ditado, extremamente anímico pensa, ah … Toco Preto, que nome feio, nem é conhecido, (conhecido é pelos antigos) e entra a fantasia e sugestão e solta a asneira “meu nome” é Exú Grande Árvore Negra, é mais pomposo que Toco Preto, nessa hora começa a vergonha pública, porque na hora os olhares se trocam, e se tiver um Exú de verdade em terra na hora entra na conversa e simplesmente desmascara o cidadão, muito feio.

Vejam como é importante a seriedade, a calma, o trabalho de uma boa concentração e doutrinação mediúnica, o trabalhar a ansiedade, a pressa, vejo muitas casas dando cursos pagos, mas não estão ensinando o básico que um médium precisa saber e sabe qual é a causa maior disso é porque os médiuns hoje em dia estão tão vaidosos e arrogantes que o básico não interessa a eles querem é se transformarem em magos num passe de mágica, sendo que eles não aprenderam muitas vezes a nem serem médiuns.

Os nossos velhos sacerdotes, nossos antigos, muitos criticam eles porque muitos deles tem horror a essas escolas de sacerdócio, porque o médium sai de lá achando-se o tal, saem despreparados, propagando muitas vezes o errado e isso tem acabado com a Umbanda infelizmente, casas sérias estão a contar-se nos dedos infelizmente. Vejam nenhum sacerdote é contra o aprimoramento mediúnico sério, ao estudo, são contra sim a dar outorga de comando a quem não tem missão para isso. E tem um detalhe surgimento de novos terreiros não é sinônimo de seriedade, um exemplo disso são o aumento das igrejas evangélicas que estão acabando com as igrejas que eram de fato cristãs.

E a maior tragédia de tudo isso para a Umbanda que o número de médiuns mistificadores vem aumentando, e com eles a descrença, a perda da fé, a duvida, e mesmo as casas sérias e corretas dentro de suas tradições e culturas pagam o preço, porque para o leigo é tudo farinha do mesmo saco.

A Umbanda vai perdendo a credibilidade, e muita caridade que poderia estar sendo feita não é realizada porque as pessoas tem MEDO DE SEREM ENGANADAS, ludibriadas por esses falsos médiuns que se perderam na vaidade.

Finalizando essa temática, é muito comum a gente se deparar com certas curiosidades de pessoas leigas, que abrem fóruns nos grupos de estudo, perguntando quem é meu Orixá, que Exú eu carrego, qual o nome da minha pombogira etc, engraçado que honestamente em anos eu nunca vi perguntarem quem é meu preto velho, meu caboclo etc, o frisson do momento é sempre Exú e Pombogira,  guias… as nossas entidades, nossos Orixás e falangeiros de uma forma geral NÃO SÃO TROFÉUS,  o trabalho deles vai além da vaidade de alguns, eles se ligam a determinados médiuns porque tem missões espirituais e mediúnicas com um médium x ou y, não é uma banca de frutas, onde você vê um cacho de uvas bonito e quer comprar para você, não é assim, você ter devoção a um determinado Orixá, a um determinado guia e entidade é uma coisa, mas não quer dizer que você será médium dele um dia. Há um abismo muito grande de uma coisa para outra, tomem cuidado com oráculos que ficam dando nomes de entidades a grande maioria é falso, inventado, para agradar o freguês, e isso acaba atrapalhando muito um médium iniciante, porque ele naquela determinada linha vai acabar pensando na entidade em si, se concentrando e chamando a mesma,  e atrapalhando em muito a sintonia e canalização do guia verdadeiro que irá ter muito mais trabalho para quebrar esse lado do excesso anímico, da fantasia e auto sugestão. Cabe a máxima a ligação é de cima para baixo e não ao contrário.

Aprendam curtir ser filhos no santo, eu lhes falo é uma delícia ser zelado, cuidado, não queiram sair do ninho cedo demais, curtam o calor das asas de suas mães e pais no santo, desfrutem isso, nem todo médium nasceu com missão sacerdotal de dirigir um terreiro, não é fácil gente, nunca foi, e o médium não ter missão de sacerdócio isso não menospreza médium algum, cumpram suas missões, façam o bem, a caridade, divulguem suas fés e amores aos seus guias, cuidado com o fanatismo tão evidente hoje em dia em vários seguimentos religiosos.

Lembrando sempre que a muito foi dado a muito será cobrado.

Sejam ótimos filhos que vocês serão ótimos pais e mães no santo se assim o Orixá quiser e se for dado essa missão e outorga vinda do astral superior, esse comando.

Espero que os esclarecimentos sejam proveitosos e que os médiuns reflitam sobre essas questões, porque isso só irá ajudá-los a serem médiuns melhores, sendo médiuns mais conscientes de suas responsabilidades, a caridade e o bem ao próximo será feito da melhor forma e isso só tem a iluminar a nossa sagrada e amada Umbanda.

Pai e Luz a todos.

Cristina Alves

Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.

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1 comentário Adicione o seu

  1. Rafael Lopes disse:

    É tudo que estamos vivendo nos dias de hoje. Para que tanta pressa, e por mais que se tente conversar, falar olha o caminho não é esse, as pessoas andam muito absoluta de si e bom e ao mesmo tempo desnecessário pois gastam mutas energias em vão.

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